quinta-feira, novembro 23, 2006

Pay It Forward - The Movement

Há pouco tempo vi este filme e há muito tempo que nenhum me tocava tão fundo. A história é simples, um professosr de meio social pede no início do ano que os alunos tenham uma ideia para salvar o mundo, para mudar o mundo. Um deles empenha-se de facto nessa missão de tem a ideia dos favores em cadeia: eu ajudo três pessoas a fazerem algo que elas sózinhs não consigam e elas em retribuição terão de ajudar três e assim por diante. Tão simples não è? Na verdade não e ele defronta-se com a triste realidade da essência humana: somos egoístas e orgulhosos até mesmo quando recebemos ajuda. Ele esforça-se e tenta mas não consegue ajudar ou pelo menos é o que pensa. Na verdade naquela tentativa de mudar o mundo ele consegue tocar o coração de muita gente e sem se aperceber a sua ideia estende-se por quase todo o país, de forma meio tosca, mas devagarinho há pessoas que vão falando e praticando essa ideia. O final não conto, o filme vale mesmo, mesmo mas mesmo apena ver! E vale também pensar nesta ideia de ajudar sem pedir nada em troca a não ser que se continue a ajudar. é Tão simples, mas exige que estejamos atentos uns aos outros, atentos ao seu olhar, ao seu sorriso, às expressões da sua face que denunciam tão bem o que vai na sua alma. Se não podemos fazer com toda a gente, façamos com quem conheçamos: amigos, família, conhecidos não importa, desde que seja alguém que esteja próximo de nós de alguma maneira e precise de nós, precise do nosso tempo e do nosso sorriso. A desculpa do a vida é a agitada não tenho tempo ou "se calhar não quer que eu me meta" é das maiores tretas que conheço. Sorrir e ouvir, mostrar que ama, que gosta que quer cuidar demora o momento de um olhar e um instante de um abraço ou de um sorriso.
Vamos entrar na época natalícia e houve-se falar tanto de caridade, solidariedade, fraternidade mas que na maioria das vezes se resumem a dar prendas caras e baloufas de sentimento e isto é o que mais causa arrepios. A frieza com que sentimentos tão nobres são tratados, a banalidade que lhes é devotada. Reflexo da sociedade? Não acredito! Reflexo sim de uma preguiça mental e espiritual de dizer que isso está mal e realizar o que está bem!
Eu adoro o natal por causa da luzes, cores, arvores, musica, pais natal, renas, tudo, mas acima de tudo porque as acções que devemos ter todo o ano parecem mais cheias de brilho e de magia!! Ah e depois os presentes, mas não os presentes caros, mas os que são dados com o coração, nem que seja um pacote de amendoins, se for com todo o amor, porque não?! E não é dizer que o que vale é a intenção e depois dá-se uma coisa qualquer só para ver bonito..nop é dar porque queremos mesmo dar, porque temos gosto nisso. Isto para mim é o NATAL!!

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